Foi diferente pra nós duas. Eu, Clara, tive uma molezinha maior... fiquei mais tempo em casa, só com Mamãe e por opção simplesmente, comecei na creche quando completei 9 meses.
Mamãe que não estava trabalhando na época (pois tinha pedido demissão ao final da licença maternidade) estava querendo voltar a trabalhar e essa decisão foi planejada com calma pra ajudar que tudo fosse feito aos poucos e da melhor forma possível, sem traumas.
Papai e Mamãe visitaram as principais creches perto de casa. No total, foram quatro.
A escolha não foi difícil, já que todos concordamos na escolhida. Mas posso garantir que não existe creche perfeita. Nunca existirá.
A minha por exemplo nem é a mais perto de casa, nem a que as pessoas se mostraram mais simpáticas...
Mas foi a que, em termos gerais e nos parâmetros que decidimos inferir, nos atendeu mais próximo do desejável.
A adaptação foi iniciada e como todos sabem esse início é cheio de vai-e-vem. O bebê que até então não tem tanto contato direto com outros, começa um mundo novo. As viroses começam a se tornar comuns e os dias de febres têm que ser cuidados em casa. É a famosa "crechite".
Eu gostava das tias do berçário, gostava das brincadeiras, das músicas e dos meus amiguinhos.
Em resumo, foi altamente positivo essa nova fase.
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Minha irmã, Nina, não teve escolha: Foi logo para os braços das berçaristas com 4 meses e meio. O que pode não ser de todo ruim, vai...
Mamãe tinha que retornar aao trabalho, não tinha escolha.
O "fácil" é que não tinha mais muito o que definir. A creche seria a mesma e nós já conhecíamos todo o processo e pessoal que acolheria esse nosso bebê.
Nina tirou de letra. Quase não ficou dodói e nem teve febre. Estranhar então... isso não existiu no vocabulário escolar da nossa pequenina.
Hoje estamos as duas na mesma creche e vamos pensar numa mudança pra escola somente mais pra frnete. Temos 1 ano ou 2 ainda pra curtir o aconchego de um lugar que nos recepcionou muito bem desde muito cedo como vocês podem ver.
A creche é sofrimento pra muitas mães... pra outras, é um alento.
;-)
Beijos das estudiosas,
Clara e Nina